Cheguei a um aeroporto que tentava tocar suas atividades. Um dia após grande tumulto, ainda se viam câmeras e repórteres em alguns cantos a procura, talvez, de depoimentos. Conferi o painel dos vôos (todos com uma hora mais ou menos de atraso) e segui para a área de chek-in da TAM, lotada. Durante o tempo de espera na fila, observava o medo estampado nos olhos das pessoas. Imagem de rostos que talvez fossem espelhos do meu. Não vi sorrisos, não vi brincadeiras, não encontrei leveza em ninguém que estivesse naquele aeroporto.

Na sala de embarque, pessoas sentavam no chão, onde também me acomodei para esperar minha chamada. A esta altura meu vôo já estava duas horas atrasado –pouco perto das seis horas de outras partidas.

Todos da TAM ignoravam a tragédia


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Confira a aflição de voar após a tragédia da TAM