(Da redação) – A Defensoria Pública da União entrará com uma ação civil pública até quinta-feira para pedir a retirada das tropas do Exército do Morro da Providência, no Rio.

No último sábado, militares levaram três jovens presos no morro para o Morro da Mineira e os entregaram a uma quadrilha de traficantes rivais. Resultado: os três foram assassinados e seus corpos encontrados em um depósito de lixo.

A Defensoria se baseia no argumento que a Constituição não prevê a atuação de uma força armada como o Exército para prestar segurança pública para um projeto governamental

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, foi aconselhado pelo presidente Lula a acompanhar as investigações in loco. Jobim chegou ao Rio nesta terça-feira, dia 17, mas ainda não se sabe se ele visitará o morro.

Antes de embarcar, o ministro classificou a ação da polícia de entregar os jovens a traficantes ricais de “inconseqüente, inadmissível e que deverá ser repreendida de forma exemplar”.

Nesta terça-feira, oito militares serão ouvidos pela Polícia. Três já prestaram depoimento e um deles, um tenente, confirmou a entrega dos jovens a traficantes. Já o Exército, em nota, se desculpou oficialmente pelo episódio.

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RJ: Exército se desculpa e deve desocupar morro