A seleção sul-africana de rúgbi, eliminada nas quartas-de-final da Copa do Mundo da Austrália, foi alvo de uma grande polêmica: os métodos de treinamento, considerados um tanto "puxados" demais. Já pelo nome dado à concentração de jogadores, "Acampamento Arame de Aço", já se pode imaginar o que os atletas passaram…

Segundo as publicações sul-africanas Sunday Times e Cape Argus, os jogadores foram levados para o acampamento e recebidos por antigos membros do corpo de intervenção rápida da polícia, entre eles um comandante, Adriaan Heijins, conhecido pelos jogadores como "007". Entre os exercícios, foram destacados o fato de terem que correr nus e a engatinhar por um terreno cheio de pedras. Além disso, todos tiveram que treinar à noite carregando postes, pneus e sacos nos quais havia bandeiras das equipes da Inglaterra e da Nova Zelândia, dois de seus principais adversários na competição. Só os que completavam o exercício de forma satisfatória podiam comer na manhã seguinte. Entre outros exercícios, estavam os que os jogadores tinham que cair nus num lago frio e encher uma bola de rúgbi com uma bomba debaixo d’agua. Os que não cumpriam a tarefa tinham que reiniciar o exercício.


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Rúgbi vira quase uma escravidão