Carolina Dieckmann deu entrevista à Simone Magalhães, do blog do autor Aguinaldo Silva, e falou sobre si, como o fato de falar o que pensa, de como cuida dos filhos e da lei criada com seu nome. A atriz também se expressou a favor do aborto, contra a violência sexual e de seu momento na novela Salve Jorge. As informações foram divulgadas nessa segunda-feira (10).

“Acho que a mãe, a gestora, aquela que está ali com a criança na barriga, deve ter a palavra final sempre, porque só ela deveria ser a pessoa a decidir o que vai acontecer: O corpo é dela, a gravidez é dela, acontece dentro dela, vai mudar a vida dela”, opinou sobre o aborto.

Já sobre violência sexual, Carolina falou como vê sua personagem na novela das 21h, Jéssica. Segundo a própria, a moça não irá desistir.

“Ela não quer morrer, não é uma suicida, mas tem certeza de que não quer viver aquela vida. Então, vai até as últimas consequências pra sair dali”, disse, revelando que realmente combinou com a autora Glória Perez de fazer somente uma participação, pois gravará um filme já em janeiro de 2013.

“Sincericídio” foi a palavra usada e criada pela entrevistadora para mostrar algo que se fala com sinceridade mas que pode ser prejudicial a alguém.

“Você acha que falando sempre a verdade pode cometer um ‘sincericídio’?, perguntou Simone.

“Eu vivo cometendo ‘sincericídios’. Mas, no final das contas, eu prefiro o ‘sincericídio’ do que a mentira. Acho muito difícil ser dissimulada, acho muito difícil ser mentirosa. A mentira complica a nossa vida. A verdade é mais simples”, explicou.

“Já fui mais impulsiva, sim…”, contou, aos risos, quando perguntada sobre seu passado quando entrava mais fácil em discussões.

“Eu não gosto de ser polêmica. Eu só, simplesmente, respondo as coisas que acredito. E algumas respostas mudam ao longo do tempo, você vai amadurecendo, vendo a vida de um outro jeito. Eu acho que a gente tem que mudar, evoluir, querer ser sempre melhor. Eu me incomodo muito quando vejo meu nome em alguma polêmica”, falou, dando a deixa pro assunto que rendeu uma lei em seu nome.

A Lei Carolina Dieckmann, ou 12.737, considera crime a invasão de quaisquer dispositivos eletrônicos a fim de adulterar dados ou obter vantagens ilícitas. Isso tudo graças ao processo que ela abriu quando teve fotos íntimas suas divulgadas na internet no último mês de maio.

“Envaidece existir a lei, mas não me envaidece ter o meu nome. Ter a lei é o principal”, simplificou.

Mãe de Davi, de 13 anos, e José, de cinco, ela atualmente é casada com o diretor de televisão Tiago Worcman e contou que o marido, biólogo de formação, é o responsável pela alimentação na casa.

“(…) Desde que nos casamos, (o Tiago) vem introduzindo uma comida saudável na minha casa. Ele cuida de tudo, faz (as compras no) mercado, faz a feira orgânica. É ele quem faz o cardápio. Lá em casa não tem dieta: tem alimentos orgânicos, grãos germinados.

Sobre os filhos, descreveu a personalidade do mais novo como sendo mais forte, até mais que a dela. Diferentemente de Davi, mais tranquilo.

“O José me cobra coisas que o Davi não cobrava. Ele é mais enérgico, me peita mais do que o irmão. Davi foi um filho, na verdade, bem fácil, porque tem um temperamento ótimo, é supercompreensivo, tem um senso de responsabilidade, e é muito maduro pra idade dele”, falou.


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Carolina Dieckmann diz ser a favor do aborto e que comete 'sincericídios' a toda hora