O presidente da África do Sul, Jacob Zuma, que chegou hoje a Angola para a abertura da Copa Africana de Nações, reiterou que não se pode vincular o atentado de sexta-feira em Cabinda com a realização da Copa do Mundo.

Zuma voltou a frisar que a África do Sul está 100% preparada para abrigar o Mundial e minimizou a importância das especulações que asseguram que o ataque armado contra a seleção do Togo, em Angola, vá ter incidência no Mundial deste ano.

Segundo o presidente sul-africano, o inaceitável ataque à delegação togolesa deveria servir para alimentar o ímpeto do continente africano e do mundo inteiro para trabalhar mais intensamente na eliminação do terrorismo e da violência.

Zuma chegou hoje a Angola acompanhado do ministro da Presidência, Collins Chabane, e do ministro de Esportes, Gert Oosthuizen, e desejou sorte à organização da Copa Africana.

Ele ainda expressou suas condolências ao Governo e ao povo do Togo pela tragédia, que custou a vida de três pessoas.

O ônibus que levava a delegação do Togo foi atacado por rebeldes separatistas na sexta-feira em Cabinda, província angolana rica em petróleo. O motorista do ônibus e dois integrantes da comissão técnica foram mortos. O atentado ainda deixou dois jogadores feridos, um deles com gravidade.

Apesar do atentado, o Governo de Angola garantiu que o evento será realizado como o previsto. Além do Togo, nenhum outro país anunciou a retirada de sua seleção do torneio.


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África do Sul insiste em desvincular Copa Africana do Mundial