Para sair do convencional, o Projeto Cão Terapeuta aposta na interação entre homem e animal nos tratamentos de pessoas com necessidades especiais. Segundo Tatiane Ichitani, adestradora e consultora de comportamento animal do projeto, os animais podem melhorar a qualidade de vida dessas pessoas.

“Primeiramente, se reflete na sociabilização – o contato com outras pessoas é facilitado pelo animal, pois o foco acaba sendo o cão e não a doença ou o sofrimento. Além disso, aumenta a responsabilidade no cuidado consigo mesmo e com o outro – se arrumar para o encontro com os cães, ter motivação para escovar o cão etc. Com isso, melhora a saúde física, aumentando a auto-estima, reduzindo o estresse, diminuindo a pressão sanguínea entre outros”, afirma Tatiane.

Atualmente, o Projeto Cão Terapeuta realiza visitas esporádicas a instituições como escolas, hospitais, asilos. “O projeto atende pessoas com doenças cardíacas, alergias, artrite, depressão, ansiedade, síndrome do pânico, câncer, autismo, alzheimer, esquizofrenia, paralisia, AVC, etc. Tudo o que for relacionado ao aumento de auto-estima e qualidade de vida podemos recomendar um tratamento paralelo com um cão (ou outro animal) terapeuta.”

Quanto a contraindicação do tratamento, a adestradora explica que “a única restrição é que algumas pessoas não podem receber visita dependendo do tratamento que está fazendo (alguns procedimentos no tratamento do câncer, alergias, etc)”.

Como os animais são selecionados

“Alguns cães são selecionados e treinados desde filhotes. São aplicados testes de temperamento e ainda os cães devem ser adestrados e educados. É feita uma boa sociabilização para que eles se acostumem com barulhos, pessoas de qualquer idade e ambientes diferentes. Aprendem comandos de obediência como “senta”, “fica”, “dá a patinha” e até algumas gracinhas para divertir as pessoas que são visitadas”. diz Tatiane.-
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Cães podem ajudar no tratamento de pessoas portadoras de necessidades especiais