O catarinense Markolf Berthold sempre é citado quando o assunto é downhill no Brasil. Há 13 anos em competições, ostenta títulos como sete Campeonatos Panamericanos e sete Brasileiros.

Com quantos anos você começou e como chegou ao downhill?
Comecei com treze anos. Vim do Mountain Bike, competia em várias modalidades. Passei a me dar melhor nas etapas de downhill, e aí entrou na minha vida.

Você já esteve em várias competições no exterior. O que muda em competir fora e aqui no Brasil?
No Brasil, a diferença é ter uma autoconfiança maior. É uma questão mais psicológica, de confiança. Já estive no Japão, Austrália, Nova Zelândia, México, mais de vinte.

Você já competiu no morro Dona Marta, onde acontece o Desafio no Morro neste fim de semana?
Não conheço e nunca estive. Estive em outros downhills urbanos, mas para mim é novidade. Não terei muito treino, mas é bom por estar perto das pessoas. Geralmente downhill é mais longe.

E onde você se sente melhor e rende mais: no downhill urbano ou nas matas?
Como eu fui criado e nascido no mato, sempre andei mais em trilhas. Não tenho muita experiência em concreto, mas não é uma coisa que vai me prejudicar. A principal diferença é entre terra e concreto. Downhill urbano tem mais situações com concreto, o piso é bem diferente. Basicamente, quando chove tem lama, escorrega muito mais, é menos aderente. Gosto disso.


int(1)

Entrevista com Markolf Berthold