O jovem Daniel Jones, de 23 anos, está acusando um supermercado da rede Tesco, no norte de Gales, de discriminá-lo por causa de sua religião.

De acordo com ele, a loja não reconheceu a legitimidade da International Church of Jediism, da qual é fundador.

Jones contou ao jornal britânico The Guardian que estava em seu horário de almoço e foi comprar algo para comer. “Eles (os funcionários) disseram: ‘tire isso’ e eu disse: ‘não, faz parte da minha religião’. Eu dei a eles um cartão da igreja Jedi. Eles nem me ouviram e foram rudes. Eram três pessoas me cercando. Eles me intimidaram”.

O rapaz preferiu deixar o local, mas fez uma reclamação oficial e agora estuda um boicote, além de estar em contato com um advogado para se informar sobre seus direitos legais no caso.

O mais bizarro da história toda, no entanto, foi a resposta oficial da Tesco. Em uma declaração, eles tentaram explicar a atitude de seus funcionários:

“Ele (Jones) não foi banido. Os Jedis são bem-vindos em nossas lojas, mas nós pedimos que eles tirem seus capuzes. Obi-Wan kenobi, Yoda e Luke Skywalker apareciam sem capuz, sem nunca ir para o Lado Negro. E, pelo que sabemos, o Imperador era o único que nunca tirava seu capuz. Se os Jedis circularem em nossas lojas com seus capuzes nas cabeças, eles perderão várias ofertas especiais”.

O “Jedaismo” foi reconhecido oficialmente no Reino Unido depois do censo de 2001, quando 400 mil pessoas declararam que esta era sua religião. A International Church of Jediism existe desde 2007 e tem aproximadamente 500 mil seguidores.


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Supermercado britânico é acusado de discriminar Jedi