A boneca, nascida em 9 de março de 1959, virou um fenômeno com 300 mil exemplares no mesmo ano, além de inspirar mais de 70 estilistas, ter um fã clube de 18 milhões de membros e ainda hoje ser o brinquedo mais vendido no mundo. Apesar disso, ela é acusada de deformar a imagem da mulher entre as meninas e favorecer a anorexia e é constantemente ameaçada pelo crescimento da concorrência.

A Semana de Moda de Nova York, que começa do dia 12 de fevereiro, contará com 50 estilistas para comemorar os 50 anos da Barbie como ícone da moda. Haverá um desfile com o presente, passado e futuro da boneca. A presença do desenhista de calçados francês Christian Louboutin está confirmada.

A Barbie teve roupas e acessórios para suas 108 profissões. Ao todo, segundo o site oficial, foi 1 bilhão de roupas. Ela se vestiu à la Grace Kelly nos anos 60, de Woodstock nos anos 70 e se tornou mulher de negócios nos anos 1980. Um choque para o público foi o fim do relacionamento com seu noivo Ken, em 2004.

Suas vendas caíram em 2008, pelo sétimo ano consecutivo depois do surgimento de sua concorrente Bratz, uma boneca que mostra o umbigo, o que a Barbie só passou a ter em 2000. E, para piorar a situação, a Barbie e seu fabricante terão de enfrentar o lançamento de “Toy Monster: The Big, Bad World of Mattel” (“O monstro dos brinquedos: o grande e malvado mundo da Mattel”). O autor deste livro, Jerry Openheimer, revela, entre outras coisas, a vida sexual de Jack Ryan, o engenheiro que criou a Barbie e o Ken.

Entre os produtos que estarão à venda se destacam um vestido de noiva que será vendido por 15 mil dólares em sua versão para mulheres de verdade, da criadora Vera Wang, e uma obra da editora Assouline, chamada “Barbie”, que será vendida a 500 dólares e mostrará a boneca loira de Prada, Karl Lagerfed e Alexander McQueen.


int(1)

Barbie chega aos 50 anos em crise