As Ilhas Maurício ficam no Oceano Índico, a cerca de dois mil quilômetros da costa sudeste do continente Africano, uma escala importante no comércio de escravos dos séculos 18 e 19. Por causa de um monólito de basalto com uma cúpula de 556 metros de altura acima do nível do mar, a região de Le Morne Brabant, na ponta sudoeste da ilha, era usada como um importante abrigo por escravos fugitivos. 

Protegidos por rochedos quase inacessíveis, os quilombolas formaram ali pequenos assentamentos nas cavernas, fazendo do lugar um símbolo da luta dos escravos pela liberdade. De lá de cima, é possível ver imagens espetaculares criadas por depósitos de areia e de rocha que criam a ilusão de haver uma cachoeira subaquática. Imagens de satélite são igualmente incríveis, com um aparente escoamento giratório debaixo d’água, como um vórtex.

A área é reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. As Ilhas Maurício foram descobertas pelos árabes no ano de 975. Após períodos alternados de colonização entre franceses, holandeses e ingleses, tornou-se uma república em 1968.


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Monólito com cachoeira subaquática é marco na luta pela liberdade