Conhecidos pelo bom humor e pelas animadas festas tradicionais, os italianos não dispensam uma mesa farta no dia-a-dia. Massas e pizzas, alimentos populares da culinária italiana, são compostas de farinha de trigo refinada e, portanto, oferecem uma grande quantidade de carboidratos. Se você é apaixonado por esses pratos e não quer engordar, o importante é prestar atenção e moderar nos recheios e molhos, principalmente os que contêm queijo.

O chef de cozinha Sérgio Arno, do restaurante La Vecchia Cucina, afirma que o cardápio italiano é vasto e que “a comida não é muito calórica, pois utiliza-se azeite, vegetais e ervas”. Só há muita caloria (Kcal), diz, quando se usa creme de leite, manteiga, queijos e etc. Para ele, a rica variedade de alimentos, com carnes, legumes e peixes, permite fazer combinações que não engordam.

No Due Cuocchi Cucina, a cozinha é comandada pelo chef Paulo Barros, que apresenta o ravioli de ovo como um dos principais pedidos da casa. “Na verdade, nossa especialidade é a comida contemporânea do norte da Itália. Mas temos no cardápio pratos clássicos, como o fuzzili com ragu e massas com molhos matriciana e carbonara.”

Segundo a nutricionista Elizabete Elvira de Paola, da clínica Vital Nutri, o problema não é consumir todos os dias comidas típicas italianas, mas sim a composição da refeição. “Um almoço ideal é aquele em que o individuo inicia pela salada, depois consome o prato de massa, e, posteriormente, o principal, com carne vermelha ou branca.” Fruta é mais indicada para sobremesa.

<font color="white"Veja a receita e os comentários da nutricionista sobre o Ravioli

Para quem quer opções leves, “o cardápio do Due Cuochi Cucina conta com um antepasto de vegetais grelhados, inclui aspargos e fundo de alcachofra temperados com azeite extra-virgem”, diz Paulo Barros.

E nada melhor do que um bom vinho para acompanhar uma massa. “É uma bebida funcional que muda a fisiologia e o metabolismo do organismo. Em sua composição existem os polifenois que apresentam elevada atividade antioxidante. Desde que consumido moderadamente, apenas uma taça por dia é ideal para trazer estes benefícios”, diz Elizabete.

Sérgio Arno dá uma sugestão de combinação perfeita entre vinho e massa. “Com uma entrada de ostra vai muito bem com branco seco; um belo spaghetti ao ragu de cabrito pode ser tomado com vinho tinto encorpado; para um peito de frango grelhado, um belo rosê fresco.”

Apesar das recomendações para não exagerar, a nutricionista comenta que a culinária mediterrânea, assim como a japonesa, “é a mais indicada, porque a base destas culinárias é peixe assado, cozido, ensopado e cru, além das verduras, legumes, arroz e os temperos naturais que acompanham estas preparações”. Por isso, não há motivo para deixar de comer as delícias preparadas por esses dois grandes chefs.

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Comida italiana: modere nos molhos e recheios