Adolescentes que abusam do uso da pílula do dia seguinte correm risco de engravidar e de sofrer problemas de saúde. O uso repetido faz com que a taxa de eficácia diminua e a alta carga de hormônio cause vômitos, sangramentos, fadiga e náuseas.

O uso do medicamento só é recomendado se a camisinha estourar ou quando a mulher esquecer de tomar a pílula convencional. As pílulas do dia seguinte, tanto a dose única quanto a de dois comprimidos, devem ser consumidas até 72 horas após a relação sexual.

Em entrevista ao G1, o médico ginecologista Júlio Bernardi disse que “a pílula do dia seguinte foi idealizada como uma emergência. Há muita gente que não se preocupa em usar um método de barreira ou hormonal e recorre a isso como contracepção. Não é. O próprio nome que usamos, intercepção, significa interrupção”, afirmou.

Existe uma variedade muito grande de métodos contraceptivos, como pílulas diárias, injeções, anéis vaginais, adesivos, mas a camisinha é sempre recomendada por ser o único jeito de prevenir doenças sexualmente transmissíveis.


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Pílula do dia seguinte pode não ter efeito esperado