"Homem Cheddar" representa recomeço de vida na Inglaterra há milhares de anos

Reprodução “Homem Cheddar” representa recomeço de vida na Inglaterra há milhares de anos

A análise do DNA do “Primeiro Britânico”, conhecido como “Homem Cheddar” surpreendeu pesquisadores. Os restos mortais encontrados na caverna Gough, em Somerset, no sudoeste da Inglaterra, não pertencem a um indivíduo de pele branca como esperado, mas a um homem de pele escura, cabelos enrolados e olhos azuis. As informações foram divulgadas pelo The Mirror.  

O “Homem Cheddar” representa a face dos britânicos no passado. O esqueleto passou mais de um século na caverna, até ser encontrado, e teria mais de 10 mil anos. A descoberta foi feita por cientistas do Museu da História Natural e da Universidade de Londres.

Segundo o professor Ian Barnes, pesquisador do museu, não apenas a cor fa pele é interessante, como também a combinação de traços que diferem com a aparência atual dos britânicos. “Não é apenas a pele escura e olhos azuis, pois é possível existir essa combinação, mas o formato do rosto”, afirmou. “Isso faz com que ele não pareça com as pessoas que vemos hoje em dia aqui (Inglaterra)”, acrescentou.

Pesquisadores acreditam que o “Homem Cheddar” teria morrido aos 20 e poucos anos, vivido na Inglaterra quando o país era praticamente inabitado e mantido uma dieta saudável. Segundo cientistas, embora povos tenham vivido no local antes do tempo do “Homem Cheddar”, essas pessoas foram varridas da Inglaterra antes da chegada dele. O “Homem Cheddar” representa o recomeço da vida na ilha.


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'Primeiro britânico' tinha pele escura, cabelo cacheado e olhos azuis