Isso que até então só tava liberado a cerveja.

Isso que até então só tava liberado a cerveja.

Se você estava programando uma viagem (sem trocadilhos, hehe)  para Amsterdã só por causa da vibe legalize que rola por lá, você tem umas 24 horas para mudar seu destino e ir pra Irlanda imediatamente. Tudo isso porque drogas chamadas “Classe A” foram legalizadas momentaneamente no país, mesmo meio que sem querer.

Vamos entender o caso: a Câmara irlandesa julgou como inconstitucional um Ato de 1977 que proibia o uso, comércio e posse de algumas dessas drogas consideradas mais pesadas. Como esse Ato caiu, todas as drogas que ele proibia se tornaram tecnicamente legais.

O veto ocorreu porque, lá no longínquo ano de 1977, o Ato foi aprovado sem o aval do Parlamento irlandês, de forma que ele ficou em vigência até os dias de hoje de forma “ilegal”. Sabendo do possível caos que a consequente legalização temporária dessas drogas alucinógenas causariam no país, a Câmara irlandesa vai se reunir ainda hoje para uma “legislação emergencial” como uma tentativa de restaurar a proibição das  drogas que se tornaram legais do dia pra noite. Só tem um problema: essa nova legislação só entra em vigência 24 horas após ter sido decretada. Dessa forma, a Irlanda terá um dia inteiro para curtir a vida adoidado, literalmente.

O Departamento de Saúde emitiu uma nota explicativa dizendo que, como resultado do julgamento, ” todas as substâncias regulamentadas por meio de ordens do governo feitas sob a seção 2 (2) deixa de ser controlada com efeito imediato, e sua posse deixa de ser uma infração. Estes incluem ecstasy , benzodiazepínicos e novas substâncias psicoactivas, as chamadas  drogas headshop”. 

Outras 125 substâncias como a maconha, a cocaína e a heroína continuam totalmente ilegais. Levando em conta que uma viagem até Dublin, capital da Irlanda, demora mais ou menos 15 horas, sem escala… é bom arrumar as malas rapidinho se quiser viajar (agora sim foi um trocadilho).


 


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Sem querer, Irlanda legaliza durante 24 horas o ecstasy, a cetamina e os 'cogumelos mágicos'