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Vanessa Fagundes

Vanessa Fagundes
Vanessa Fagundes
Créditos: divulgacao

O LIVRO
Emílio: O seu livro já foi lançado?
Vanessa: Já está.
Emílio: A história deste livro foi inspirada em algo que aconteceu com você?
Vanessa: Foi.
Emílio: Uma menina tão bonita tomou um pé na bunda?
Vanessa: Eu tomei um fora.
Emílio: Então, a beleza não garante que você nunca vai tomar um pé?
Vanessa: Tomar fora é normal. Já aconteceu com todo mundo, pelo menos uma vez na vida, independente de beleza ou inteligência. Quando uma pessoa está com você, é porque viu alguma coisa no seu físico ou na sua personalidade…
Amanda: Eu não concordo.
Emílio: Não começa a causar. O livro é dela, deixa ela falar.
Vanessa: Quando duas pessoas estão juntas é porque se gostam.
Emílio: Você está falando de namoro.
Vanessa: Independente de ser feio ou bonito…Quando alguém dá um fora, não é porque de um dia para o outro passou a te achar feia, algo assim. É simplesmente porque algo não saiu como esperado.
Amanda: O amor acaba.
Vanessa: Também. Todo mundo que está em um relacionamento, está sujeito a isso.
O FORA
Emílio: Será que existe alguém que nunca tomou um fora?
Silveirinha: Reynaldo Gianechinni, talvez…
Vanessa: Eu aposto que ele também já levou.
Carioca: Por que você acha que ele já levou um fora?
Vanessa: Porque todo mundo já levou, ninguém é perfeito.
Emílio: Quem termina a relação é o culpado pelo fim?
Vanessa: É muito difícil ouvir “eu não quero mais ficar com você”.
Emílio: As pessoas se sentem um lixo.
Vanessa: Mas a vida continua. Você tem que esquecer e continuar a vida.

AMOR DE INTERIOR
Carioca: Você é do interior?
Vanessa: Sou.
Emílio: De onde você é?
Vanessa: De Nova Odessa. E lá tem muita coisa além de mato.
Emílio: Os relacionamentos no interior costumam ser muito “acalourados”, não é?
Silveirinha: Barro.
Emílio: Cana de açúcar e capim. As pessoas do interior são mais, sexualmente, experientes.
Vanessa: Eu não sabia disso.
Emílio: A galera da cidade é criada em prédios e condomínios. No interior, a vida é mais leve. Vanessa: No interior a gente não paga motel, a gente faz no canavial.
Silveirinha: Deve coçar muito.
Emílio: E que vocês não têm a manha. O pessoal do interior sabe do que eu estou falando.

AUTO-AJUDA
Bola: Este cara que deu o fora do livro era capial?
Vanessa: Não, ele não é de Nova Odessa.
Emílio: Tem muitas cidades na região de Nova Odessa: Campinas, Piracicaba.
Bola: Ali é chique.
Emílio: Você resolveu escrever o livro para se vingar dele ou para ajudar outras pessoas na mesma situação?
Bola: Ela deve ter tomado um pé doído.
Vanessa: Todo “pé” é doído. Eu fiz o livro para ajudar as pessoas. É claro que se o cara que me deu o fora ler algumas páginas, eu não vou achar nada ruim.
Emílio: Muita gente vai ler seu livro. A Amanda já estava folheando algumas páginas.
Bola: Ela disse que algumas pessoas ficam com outras por dó.
Emílio: A Amanda é muito “prafrentex”.
Carioca: Mas ela é conservadora demais no amor.
Amanda: Sou mesmo.
Silveirinha: Ela é cheia de tabus.

O FIM DO FUTEBOL
Vanessa: Eu acho que as pessoas devem encarar o fim de um relacionamento como o fim de uma partida de futebol.
Amanda: Mas sempre dá raiva da pessoa.
Vanessa: Dá raiva, não tem como não dar.
Emílio: Você acha que os amores são encontrados na rua, em qualquer lugar?
Vanessa: Na rua, no supermercado, na balada.
Emílio: E se for o grande amor da sua vida?
Vanessa: O cara que me deu o fora?
Emílio: Exatamente.
Vanessa: Se ele me deu um fora, com certeza ele não era o amor da minha vida.
Emílio: Será?
Vanessa: Eu acho…
Emílio: Aí você está se achando a gostosona.
Amanda: Eu acho que depende. Você pode ser o amor da vida dele e ele não ser o seu.
Vanessa: Se é que alma gêmea existe, acho que o fora é recíproco.
Emílio: Eu também vou escrever um livro. Preste atenção, bebê. A pessoa, quando ama, ela aceita migalhas do outro e se entrega de qualquer forma.
Silveirinha: Um pé na bunda pode traumatizar a pessoa.
Emílio: Eu já li que a depressão será a segunda maior causa de mortes no futuro. As pessoas estão cada vez mais deprimidas.
Bola: Esta história vai dar até briga aqui.
Emílio: É mais difícil dar ou tomar um fora?
Vanessa: Tomar um fora, com certeza.


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