A vida está ficando melhor pras feministas – ou pelo menos as suas playlists estão ficando mais legais. Cada vez mais artistas levantam a bandeira do feminismo e o incluem em sua música – quem dirá Beyoncé, que fez da ideologia peça central na sua já histórica apresentação no VMA de 2014. E agora a gente tem mais dois ótimos motivos pra comemorar: as gurias da Babes in Toyland, as da Sleater-Kinney e as da L7 estão de volta ao jogo.

A primeira a anunciar seu retorno foi o Babes in Toyland. Uma das maiores inspirações pras garotas do movimento riot grrrl, a banda se desintegrou no meio da década de 1950, e fez um show de reunião em 2001. Mas agora a volta delas é pra valer – foi anunciada em agosto. O primeiro show de retorno aconteceu no dia 12 de fevereiro, em Los Angeles. “Na primeira vez que eu vi Kat [Bjelland, guitarrista e vocalista] em 18 anos, ela me perguntou depois de 20 segundos: ‘Você quer tocar de novo?’ Eu disse que sim. Foi aterrorizante e excitante ao mesmo tempo, porque eu fiquei, tipo, ‘o que eu acabei de aceitar, mesmo’?”, disse Maureen Herman, baixista do grupo, em entrevista para a LA Weekly. “Mesmo que seja uma reunião, parece mais uma evolução”. Ah, e a volta não vai ficar só nos shows, não. Elas também já estão trabalhando em um álbum de inéditas.

A L7 também está com um plano pra tomar o mundo de assalto novamente. Ele inclui, além de shows, um documentário – que será financiado por crowdfunding. O projeto será chamado de L7: Pretend We’re Dead, e já arrecadou 89 mil dólares no kickstarter. Por meio de sua página no facebook, a banda contatou os fãs que estão pedindo uma reunião. “Nós estamos ouvindo vocês e estamos conversando sobre o assunto, e a gente meio que concorda. Por que diabos não concordaríamos”, elas escreveram no fim do ano passado. Em janeiro, com um vídeo bem peculiar, que você pode assistir aqui embaixo, as mulheres anunciaram as primeiras datas de sua turnê, que já tem apresentações confirmadas na Alemanhã, Espanha, França, Áustria e Reino Unido.

Agora as que estão definitivamente de volta, até com álbum lançado, No Cities to Love, são as garotas do Sleater-Kinney. Originárias da cena punk dos anos 1990 de Washington (a mesma que deu origem ao Nirvana), elas são representantes do movimento riot grrrl. E o clipe do seu primeiro single de retorno é inspirado em Family Guy:

 

Na galeria, a gente colocou outras artistas que adotaram o feminismo pra vida! Vem ver:

As feministas na música

“Nós precisamos ensinar aos nossos garotos as regras da igualdade e do respeito, para que quando eles cresçam, a igualdade de gênero possa se tornar uma maneira natural de vida. E nós temos que ensinar às nossas garotas que elas podem alcançar tanto quanto é humanamente possível” No artigo ‘Gender Equality is a Myth’, para a The Shriver Report.
“Nós precisamos ensinar aos nossos garotos as regras da igualdade e do respeito, para que quando eles cresçam, a igualdade de gênero possa se tornar uma maneira natural de vida. E nós temos que ensinar às nossas garotas que elas podem alcançar tanto quanto é humanamente possível” No artigo ‘Gender Equality is a Myth’, para a The Shriver Report.
Créditos: Reprodução

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Ícones feministas na música, as punks Babes in Toyland, L7 e Sleater-Kinney estão de volta; relembre outras artistas feministas