Madonna pode ser contra a guerra, mas não a chamem de antiamericana.

A “material girl” nascida em Michigan, que fez manchetes de jornais com informações de que o vídeo de sua última canção “American Life” carrega uma forte mensagem antiguerra, disse que ele não deve ser interpretado como uma crítica à sua pátria, ou ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush.

“Sinto-me feliz por seu cidadão norte-americana por muitas razões, entre elas, pelo direito de me expressar livremente”, afirmou Madonna em uma declaração em seu website (http://www.madonna.com).

“Não sou anti-Bush. Não sou pró-Iraque”, disse. “Sou pró-paz. Escrevi uma canção e criei um vídeo que expressam meus sentimentos sobre nossa cultura, valores e ilusões daquilo que muitas pessoas acreditam ser o sonho americana, a vida perfeita.”

A cantora, de 44 anos, acrescentou ter esperança de que o vídeo provoque “reflexão e diálogo” e disse que não espera que todos concordem com seu ponto de vista.

“Estou grata em ter liberdade para expressar estes sentimentos e é assim que eu honro meu país”, afirmou.

Segundo a porta-voz de Madonna, Liz Rosenberg, o vídeo começa com um desfile de moda e então cai em uma loucura frenética descrevendo as catastróficas repercussões e o horror da guerra.

Celebridades de Hollywood juntaram-se em sua oposição à ameaça de guerra contra o Iraque e muitas delas, incluindo os atores George Clooney, Ed Harris e Dustin Hoffman, assim como o diretor Spike Lee, criticaram Bush.

O ex-marido de Madonna, Sean Penn, visitou o Iraque em sua própria missão “em busca de evidências” e ao retornar disse que a administração Bush estava “equivocada”.


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Madonna se declara pró-paz e não antiamericana