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Ego Kill Talent (Foto: Filipe Vieira)

“Foi uma das melhores experiências que já tive”, diz o mega produtor Steve Evetts sobre trabalhar com os brasileiros Ego Kill Talent, que estão lançando o debut homônimo nesta sexta, 20. Em conversa com o Virgula, o americano, que tem em seu extenso currículo trabalhos com The Cure, Sepultura, The Dillinger Scape Plan e Symphony X, conta que faz tempo que não via músicos tão envolvidos como os caras do EKT: “Além de serem muito experientes no estúdio, eles são empolgados, criativos e produzem uma forte atmosfera fazendo música juntos. Foi especial pra mim.”

“Sabe, eu amo os brasileiros, e trabalhar com eles é sempre marcante. Eu me sinto conectado com as pessoas do Brasil”, conta Evetts, que passou um tempo na capital paulista produzindo o álbum, no Family Mob Studios, QG da banda. O vocalista Jonathan Correa conta que Steve foi uma ótima escolha: “A linguagem dele é muito parecida com a que a gente busca. Foi um barato trabalharmos juntos. Ele conseguiu tirar da gente coisas que nem imaginávamos que seríamos capazes. Steve captou a nossa proposta”.

Com 10 músicas inéditas, o disco Ego Kill Talent chega para mostrar que peso e melodia podem caminhar juntos, ainda mais se for apresentado por músicos calejados e de quilômetros rodados, embora a banda seja nova, de 2014. Junto de Jonathan, integram o grupo os multi-instrumentistas Jean Dolabella (bateria e guitarra), Raphael Miranda (bateria e baixo), Niper Boaventura (guitarra e baixo) e Theo Van Der Loo (baixo e guitarra).

“É um álbum de rock enérgico, com a visão de cinco pessoas vividas”, diz Jonathan, e explica: “Procuramos questionar o ego, o quanto ele pode destruir uma pessoa e também o quanto pode contribuir”. Da sonoridade, o vocalista revela: “Trabalhamos bastante a questão da melodia, mas com uma roupagem pesada. A intenção é soar pesado e encorpado, mas ouvindo o disco é possível encontrar essa veia, digamos, um pouco mais ‘pop'”.

Capa de Ego Kill Talent

capa EKT

(Pintura: Denholm Berry/ Designer: Juarez Tanure)

Evetts, o produtor, não poupa elogios aos novos amigos brasucas: “O disco é pesado e técnico. Mas, não pesado como uma banda de heavy metal, sabe? Eles conseguem transformar ‘noises’ (barulhos) em músicas incríveis. Eles sabem exatamente o que querem, têm foco, e isso é muito importante para uma banda, porque o ouvinte percebe quando o trabalho é feito com segurança. Eles passam essa confiança”.

Tendo trabalhado com o The Cure na década passada, nos álbuns Alt.End e The Cure, Evetts revela que atualmente ouve mais os brasileiros do que o ícone gótico inglês: “Trabalhar com The Cure foi maravilhoso, um sonho realizado, pois é uma das minhas bandas favoritas. Robert Smith é um dos meus heróis. Mas, hoje o som do Ego Kill Talent é do tipo que me agrada!”.

Ego Kill Talent já pode ser ouvido em todas as plataformas digitais, via Elemess. Saiba mais sobre a banda em www.egokilltalent.com, e pelo Facebook e Instagram.

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Steve Evetts (Foto: acervo pessoal)


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'Melhor experiência que tive', diz produtor do The Cure sobre brasileiros Ego Kill Talent