CINGAPURA (Reuters) – A imagem sexy de uma mulher ao lado de um piano emana visões de uma estrela do jazz, mas imagem não é realidade para a cantora norte-americana Norah Jones, filha da lenda da cítara Ravi Shankar.

Jones, que nasceu em Nova York e foi criada no Texas pela mãe, parece mais uma estudante universitária de calça jeans e regata preta — ao contrário das capas de discos e pôsteres, onde esbanja sensualidade.

“Eu não me considero uma cantora de jazz. Todo mundo considera”, disse a compositora de 23 anos em entrevista em Cingapura na segunda-feira.

“Não vejo nada de jazzista na direção em que estou indo agora. Está ficando, na verdade, mas rock ou country.”

Jones disse que cresceu ouvindo ícones do jazz como Billie Holiday e Sarah Vaughan, mas agora está ouvindo música country, como Gillian Welch e Alison Krauss.

“Adoro Ryan Adams”, disse Jones, cujo disco de estréia, “Come Away With Me”, vendeu 2,6 milhões de cópias desde seu lançamento em fevereiro. “Quero trabalhar com ele.”

Sua coleção de baladas lhe rendeu sucesso nas rádios também, vingando críticos que disseram no início de sua carreira que ela era apenas um rosto bonito.

“Eu não esperava vender tantos discos”, disse Jones. “Aconteceu muito rápido e não estou acostumada com isso.”

A cantora foi discreta sobre seu pai e enfatizou que quer vencer na música pelos seus próprios méritos.

“Temos um bom relacionamento”, disse. “A música de meu pai não tem muito a ver com a minha, mas ele é um grande músico.”


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Norah Jones rejeita imagem de cantora de jazz