O estudo de uma professora da Universidade Caledônia de Glasgow, na Escócia, mostra que crianças que passam muito tempo no celular ou usando outros dispositivos eletrônicos correm sérios riscos de terem fraturas no quadril quando chegarem entre 40 e 50 anos.

Dawn Skelton, especializada em envelhecimento e saúde, afirma que os jovens de hoje são mais sedentários do que das últimas gerações, e que seus ossos podem se enfraquecer mais rápido que o normal.

“Jovens precisam se mover e pular para que seus ossos cresçam adequadamente, porque eles constroem a grande maioria de seus ossos quando chegam à puberdade. Depois dos 15 anos, não é tão mais fácil e o crescimento diminui significativamente”, disse em reportagem do tabloide Daily Mail.

O habitual é que fraturas no quadril passem a ocorrer quando seres humanas chegam na faixa de 70 a 80 anos. “É um problema oculto que se tornará uma epidemia”, alerta Skelton.

A professora pediu para os pais estimularem os filhos a praticarem atividades físicas ainda jovens, antes que seja tarde demais.

“É muito difícil construir ossos na idade adulta. Mesmo que você faça de três a quatro horas semanais de exercícios de carga óssea, o aumento da massa óssea é de apenas 3%, enquanto são 10% em crianças de 12 e 13 anos fazendo a mesma quantidade de exercício”, explicou.

Piores tragédias causadas por celulares

No dia de Natal de 2015, Joshua Burwell caiu do penhasco Sunset Cliffs, em San Diego. Ele estava tão colado em seu telefone que não percebeu que já havia passado a área segura do penhasco. Ele continuou caminhando até ele pisar ao longo da borda e caiu 18 metros e morreu no local.
No dia de Natal de 2015, Joshua Burwell caiu do penhasco Sunset Cliffs, em San Diego. Ele estava tão colado em seu telefone que não percebeu que já havia passado a área segura do penhasco. Ele continuou caminhando até ele pisar ao longo da borda e caiu 18 metros e morreu no local. "[Ele] não estava vendo onde ele estava andando. Ele estava olhando para o dispositivo em suas mãos ", disse o segurança Bill Bender.
Créditos: Reprodução

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Crianças viciadas em celular podem ter fraturas no quadril aos 40 anos