Uma notícia da BBC que ganhou atenção recentemente causou debates na comunidade científica. Ela falava de dois pesquisadores da Universidade de Sunshine Coast, na Austrália, que publicaram um estudo sobre “chifres” ou “esporões” na base do crânio de jovens, no qual teorizam que esses teriam sido causados pelo uso constante de celulares.

O estudo avaliou imagens de raio-x de 1200 participantes, de 18 a 86 anos de idade, no qual perceberam que essas protuberâncias estavam majoritariamente presente nas imagens dos mais jovens.

Os pesquisadores, David Shahar e Mark Sayers, afirmaram que 33% dos participantes tinham esse “bico”, e concluíram que poderia ser o resultado de uma mudança na postura de constante inclinação do crânio. Eles só consideraram os de mais de 10 milímetros, apesar de um esporão de 3 a 5 milímetros já serem considerados “grandes”.

No entanto, alguns estudiosos já refutaram a conclusão do estudo, alegando que ignora questões antropomórficas, além de mencionarem que estudos usados como base também contém erros. John Hawks, paleoantropologista de Universidade de Wisconsin, disse que o estudo ignora estudo anteriores sobre esse fenômeno.

Pesquisas indicam que essas protuberâncias foram encontradas até mesmo em crânios medievais, e não é uma característica nova.

Apesar da postura poder sim ser prejudicada se forçada por muito tempo, ainda não é possível concluir nenhuma mudança óssea causada pelo uso de eletroeletrônicos portáteis.

Mas celulares não são tão inocentes assim… relembre os incidentes causados por eles:

Piores tragédias causadas por celulares

No dia de Natal de 2015, Joshua Burwell caiu do penhasco Sunset Cliffs, em San Diego. Ele estava tão colado em seu telefone que não percebeu que já havia passado a área segura do penhasco. Ele continuou caminhando até ele pisar ao longo da borda e caiu 18 metros e morreu no local.
No dia de Natal de 2015, Joshua Burwell caiu do penhasco Sunset Cliffs, em San Diego. Ele estava tão colado em seu telefone que não percebeu que já havia passado a área segura do penhasco. Ele continuou caminhando até ele pisar ao longo da borda e caiu 18 metros e morreu no local. "[Ele] não estava vendo onde ele estava andando. Ele estava olhando para o dispositivo em suas mãos ", disse o segurança Bill Bender.
Créditos: Reprodução

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Uso de celular estaria causando "esporões" por mudança na postura?