Hanna-Barbera criou, em 1961, um dos desenhos mais conhecidos da TV. Zé Colmeia fez sucesso por muito tempo. Agora, o urso que adora roubar uma cesta cheia de comida, está muito bem representado em filme que mescla computação gráfica e live-action.  
 
Zé Colmeia está impecável para uma animação que captou o movimento de um ator. Pode-se dizer o mesmo de Catatau. Ambos estão perfeitos. Os pelos dos personagens são os mais reais possíveis, com movimentos de acordo com o vento. O focinho dos dois personagens segue o mesmo estilo. Os closes das câmeras os mostram molhados, como se o animal ali presente fosse real. Tudo muito bem feito.
 
A história é infantil e vem com a mensagem de que todos tem de ajudar a salva a natureza. Tudo gira em torno do famoso Parque Jellystone, onde Zé Colmeia e Catatau vivem. O local não rende dinheiro à prefeitura e, para sanar uma altíssima dívida, o prefeito decide derrubar todas as árvores e fazer um loteamento.  
 
O guarda do parque, Smith (Tom Cavanagh), fica surpreso e assustado com a atitude do prefeito. Ele tenta salvar o parque. Para lhe ajudar, a jovem Rachel (Anna Faris) entra na jogada, não só com as ideias, mas também com sua beleza que encanta o guarda. Catatau e Zé Colmeia também dão suas ideias. E  mesmo que não sejam ouvidas, a dupla leva tudo adiante. E é aí que surgem as cenas bacanas tanto para adultos quanto para crianças.
 
O final de tudo isso você já sabe. Como um bom filme de criança, tudo termina maravilhosamente bem. Zé Colmeia – O Filme pode não ser o que muitos fãs das antigas esperavam ver nos cinemas. Mas ele traz aquela nostalgia legal, de quando tudo era mais inocente e divertido.


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Crítica: Zé Colmeia - O Filme chega para divertir adultos e crianças