Duelo entre a MGM e a Universal. As duas mega-produtoras cinematográficas disputam por um único motivo: Bond, James Bond.

O pivô da história é o filme Section 6, projeto da Universal ainda não realizado. O roteiro de Aaron Berg é acusado de ser um descarado plágio de James Bond, vulgo 007, personagem cujos direitos para cinema pertencem à MGM. A MGM decidiu então processar a Universal.

O projeto de Section 6 foi descrito pela MGM como uma obra protagonizada por um “agente secreto britânico elegante, vestido de smoking, a serviço secreto de sua majestade, com licença para matar, e um número com dois zeros, e com a missão de salvar a Inglaterra do plano diabólico de um megalomaníaco vilão”. Enredo familiar?

A Universal argumentou que acusações sobre “futuros e hipotéticos delitos em projetos ainda não produzidos não podem ser discutidas”. Ou seja, um caso parecido com a atual polêmica brasileira das biografias não-autorizadas: proibir de antemão ou processar depois, caso se sinta lesado?

Segundo o site The Hollywood Reporter, o tribunal da Califórnia que cuida do caso recebeu um pedido da Universal para que o processo movido pela MGM fosse rejeitado. Mas o tribunal negou o pedido, e o processo deve ser julgado. Resta aguardar seu desfecho.


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MGM vence primeiro round contra a Universal por plágio de James Bond