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A americana Ashley Brady, de 26 anos,perdeu a perna num acidente no ano passado. Desde então, ela pediu ao administrador do prédio que mora em Miamisburg, no estado norte-americano de Ohio, para construir uma vaga para deficiente mais próxima do seu bloco de apartamentos, pra facilitar sua locomoção.

O problema é que uma de suas vizinhas não só não respeitou a vaga criada para Ashley, como também deixou um bilhete ofensivo no carro da deficiente.

“A vaga finalmente ficou pronta no dia 12 de março, mas, quando cheguei em casa no sábado, tinha um carro estacionado. Estava confiante que minha vizinha me entenderia quando expliquei que ela não sabia o que era ter que andar por aí sem uma das pernas. Mas no dia seguinte havia um bilhete em tom de ameaça em resposta, no meu carro”, afirma em entrevista a emissora ABC 7.

A nota dizia: “Olá, deficiente! Primeiro, nunca ponha suas mãos no meu carro de novo! Segundo, querida, você não é a única a saber o que é ‘desafio’. Se você quer compaixão, procure um grupo de apoio a pessoas com uma perna! Você mexeu com a pessoa errada!”

“Eu não me importo com o que seu bilhete dizia, mas se você tocar no meu carro de novo vou te processar, não estou brincando! Vou avisar à administração que se a chorona com uma perna tocar em minha propriedade de novo vai ter problema, então vá chorar suas dificuldades para alguém que se importe. Estou me lixando com minhas duas pernas! Vadia!”

A irmã de Ashley, Kaitlyn, resolveu postar a carta no Facebook na “esperança de conscientizar as pessoas sobre o preconceito de que pessoas com deficiência são vítimas no dia a dia

A foto foi compartilhada mais de 1 mil vezes na rede social em apenas dois dias. Ashley, que registrou queixa na polícia de Miamisburg, disse ter recebido muitas mensagens de outras pessoas com membros amputados relatando situações semelhantes.

“Ninguém consegue o que quer com maus tratos. Ela me mandou chorar para alguém que se importasse com minha situação, então fui para a internet e recebi apoio de milhares de pessoas”, afirmou Ashley.

A administração do prédio ainda não resolveu que atitude tomar diante desse incidente.

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