O primeiro acordo foi cumprido com a criação da Autonomia Palestina, em 1994, na Cisjordânia e na Faixa de Gaza. No ano seguinte, o autogoverno palestino foi estendido aos principais centros urbanos da Cisjordânia. Mas a paz foi por água abaixo quando um israelense assassinou Rabin em 1995 por não concordar com os acordos.

Quem também não concordou foi o grupo islâmico Hamas. Criado em 1987, hoje ele é visto pelos EUA e parte das nações européias como um grupo terrorista. Seu objetivo é acabar com o estado israelense e promover a independência palestina. Com uma parte do grupo formada por militares e outra por políticos é a principal organização militar palestina.

Se o Hamas é considerado por muitos uma organização com características terroristas, o mesmo não ocorre com o Fatha, liderado por Arafat. Fundada em 1959, a organização reconheceu o estado de Israel, mas defendia a luta armada e a expulsão dos israelenses dos territórios ocupados.

Quando Arafat morreu, em 2004, a idéia da paz já havia caído por terra. No ano seguinte, a vitória do grupo islâmico Hamas no parlamento palestino adiou novamente as possibilidades de paz entre os dois povos. Com a morte de Arafta, o líder do Fatah passou a ser Mahmoud Abbas.

Abbas tomou o poder; futuro da Palestina segue incerto


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Ato radical pôs fim ao primeiro acordo de paz