Uma maternidade em Cabul foi alvo de um ataque terrorista na última terça-feira (12) que deixou 24 mortos, entre eles bebês, grávidas, mães que acabaram de dar à luz, equipe médica e um policial.

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Entre os feridos, encontra-se uma menina que tinha apenas três horas de vida quando a maternidade Dasht-e-Barchi foi invadida por atiradores. Ela perdeu a mãe e foi baleada duas vezes, mas conseguiu sobreviver.

Um dos tiros atingiu sua perna direita e a quebrou. A recém-nascida passou por uma cirurgia e conseguirá andar quando crescer, afirmou o médico responsável pela operação, Noor ul-Haq Yousafzai, ao jornal britânico The Times.

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A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF), responsável por administrar a maternidade, apontou em um comunicado que o propósito do ataque era “matar mães a sangue frio”.

“Eu voltei no dia seguinte ao ataque e o que eu vi na maternidade demonstra um tiroteio sistemático contra mães”, relatou Frederic Bonnot, responsável pelos programas da MSF no Afeganistão.

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“Eles foram de quarto em quarto na maternidade, atirando nas mulheres em suas camas. Foi metódico. Paredes marcadas com tiros, sangue no chão dos quartos, veículos queimados e janelas com furos de balas”, continuou.

De acordo com a organização, além dos 24 mortos há 20 feridos.

Ao todo, o atentado durou quatro horas e haviam 26 mães hospitalizadas no momento: 10 conseguiram se esconder junto com funcionários e 16 ficaram expostas. Das mães que não conseguiram abrigo, 11 foram mortas, sendo que três estavam na sala de parto, e cinco ficaram feridas.

 

 


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Bebê sobrevive após levar dois tiros em ataque terrorista no Afeganistão