A 15ª edição da Bienal do Livro do Rio de Janeiro terminou no domingo (11) com um recorde de público e uma dedicação especial à leitura em formato digital, segundo informaram os organizadores da feira literária.

Em seu último dia, o Sindicato Nacional de Editores de Livros (SNEL) informou que 640 mil pessoas visitaram os pavilhões da feira, que começou em 1º de setembro no centro de convenções Rio Centro, superando em participação os 600 mil visitantes da edição anterior. Com as projeções dos organizadores, os 950 expositores deverão vender até o final da feira em torno de 2,5 milhões de livros.

Na edição se destacou a presença do caricaturista Mauricio de Souza, criador da série infantil A Turma da Mônica, e do escritor de literatura infantil Ziraldo (foto), famoso por seu livro O Menino Maluquinho, que compartilham a autoria de O Maior Anão do Mundo.

O encontro de autores com o público, as mesas literárias de discussões e a sessão de autógrafos, como a realizada na sexta-feira pelo jogador Ronaldinho Gaúcho, que inspirou um dos novos personagens de A turma da Mônica, foram constantes da programação oficial durante os 11 dias da Bienal.

O francês Marc Levy e os americanos Anne Rice, Patricia Schultz, Michael Connelly e b, foram alguns dos 23 autores estrangeiros convidados para o encontro literário que neste ano prestou uma homenagem à cultura brasileira e que foi inaugurado pela presidente Dilma Rousseff.

O angolano Gonçalo Tavares, um dos representantes da literatura lusófona contemporânea, e a atriz americana Hilary Duff, ídolo das adolescentes por sua participação em uma série de televisão juvenil e que apresentou seu livro Elixir, foram outras atrações do encontro.
A feira contou com a participação de 150 escritores brasileiros e foi realizada com um orçamento de R$ 27 milhões e uma expectativa de faturamento calculada em R$ 50 milhões. 


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Bienal do Livro do Rio de Janeiro termina com recorde de público