Louis Vuitton, Speedy. Um dos modelos mais clássicos da grife e também um dos mais vendidos, a bolsa custa em torno de 450 euros. Ela tem formato “doctor’s bag” (termo usado para caracterizar bolsas que se assemelham à aquelas de médicos), ótimo para viagens, super prática, e pode ser encontrada em vários tamanhos. Entre as celebridades que já desfilaram com ela por aí, está Audrey Hepburn, nos anos 60, Madonna, Jéssica Simpson, Paris Hilton, entre outras.

Louis Vuitton, Speedy. Um dos modelos mais clássicos da grife e também um dos mais vendidos. Ela tem formato “doctor’s bag” (termo usado para caracterizar bolsas que se assemelham à aquelas de médicos), ótimo para viagens, super prática, e pode ser encontrada em vários tamanhos. Entre as celebridades que já desfilaram com ela por aí, está Audrey Hepburn, nos anos 60, Madonna, Jéssica Simpson, Paris Hilton, entre outras.

A Louis Vuitton levou um duro golpe depois que um tribunal da União Europeia  jogou fora seu direito de exclusividade sobre o uso do clássico xadrez “tabuleiro de damas”, um ícone para marca. A grife, que detinha o monopólio sobre o padrão quando aplicado a artigos de couro e bolsas, vinha lutando para proteger a padronagem desde 2009.

Algumas de suas bolsas mais populares, incluindo Alma, Speedy e Neverfull usam o padrão de tabuleiro de damas. Segundo a decisão, o padrão quadriculado que remete a um tabuleiro de damas era “básico e banal” e composto por “elementos muito simples, e que era bem sabido que esse recurso tinha sido utilizado com uma finalidade decorativa em relação a vários bens”.

De acordo com o advogado da marca Sharon Daboul, a grife detinha o monopólio sobre o padrão quando aplicado a artigos de couro e bolsas.
De acordo com especialistas ouvidos pelo jornal “Daily Mail”, este pode não ser o fim do caso, já que é possível recurso para o Tribunal de Justiça Europeu.

Muitas grandes marcas têm lutado longas e caras batalhas legais para tentar manter o uso exclusivo de um padrão ou cor. A Burberry enfrentou um problema semelhante ao da Vuitton em 2013, quando recorreu de uma decisão tomada pelas autoridades chinesas que cancelaram a proteção da marca registrada pela sua famosa estampa Haymarket quando usada em artigos de couro. E um dos casos mais famosos foi sobre a sola vermelha em sapatos reivindicada pela Christian Louboutin nos EUA em 2012. Um tribunal do país decidiu a favor da Louboutin após a concorrente Yves Saint Laurent ter usado o recurso. Uma exceção à regra é quando o sapato em si for vermelho também. Nesse exemplo, uma outra marca pode combinar a cor da sola com a do sapato.

Louis Vuitton


Créditos: Getty Images

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Cada um no seu quadrado: Louis Vuitton perde direito de exclusividade de uso do clássico padrão xadrez