Twitter/Reprodução Furacão Matthew já matou aos menos 1 mil pessoas no Haiti

O furacão Matthew matou mais de 1 mil pessoas, segundo levantamentos de agências internacionais, no Haiti. Cerca de 1,4 milhão de pessoas estão desabrigadas e necessitando de apoio. Isso que ainda há diversos lugares do país onde o resgate não conseguiu chegar para averiguar a possibilidade de ainda mais vítimas. Mesmo assim, a ONU teve que emitir um alerta geral para que outras nações prestem alguma ajuda para que a nação caribenha se reconstrua.

“Centenas morreram, ao menos 1,4 milhão de pessoas precisam de assistência. Alguns vilarejos e cidades foram completamente apagados do mapa. Reservas de alimentos foram destruídas e ao menos 300 escolas foram devastadas”, disse o secretário-geral Ban Ki-Moon.

Antes disso, a CNN já havia sido criticada pela sua cobertura da tragédia. A emissora pouco mencionou o Haiti em seus noticiários, enquanto realizou um amplo trabalho em cima do mesmo furacão, só que na Flórida, onde o fenômeno chegou consideravelmente menos intenso e nem um pouco fatal.

Por isso, o ilustrador Miguelito Villalba Sanchez criou uma charge alfinetando a sociedade como um todo e fazendo referência aos movimentos virtuais que mostraram solidariedade aos atentados que atingiram Paris, na França, nos últimos tempos, como #PrayForParis e #JeSuisCharlie (somos todos Charlie), que se referia ao ataque que teve como alvo a redação da revista Charlie Hebdo.

“Ninguém é Haiti”, diz a mensagem contida no desenho, que mostra um garoto se protegendo do mar de lama em cima de um pedaço de madeira.


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Cartunista critica descaso com Haiti após furacão matar mais de 1 mil

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