Sandalhel diz que a recepção da população tem sido uma surpresa nas cidades pelas quais o plebiscito já passou. "Nós estamos preparando o plebiscito desde o início do ano em escolas, paróquias, então boa parte da população estava por dentro. Achamos que as pessoas não iriam lembrar do leilão, mas a maioria lembra", comenta ela.

Uma questão que divide opiniões é, caso a decisão da venda da Vale do Rio Doce seja considerada nula, o governo teria condições de tocar a empresa? Para o economista e professor do Departamento de Economia da Universidade de Brasília (UnB) Vander Mendes, ouvido pela Agência Brasil, há outros "instrumentos de verificação dessas ilegalidades". Ele é um dos que tem dúvidas se o governo conseguiria tocar bem a empresa.

Marcos Arruda, do PACS (Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul), diz que o Estado tem condições de gerir a Vale, como faz com outras empresas. Em entrevista ao Virgula, Arruda disse que com a manifestação popularb espera convencer a justiça a considerar o leilão nulo.

Anulação depende de vontade política, diz Arruda


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Economista questiona: o governo daria conta da Vale?