Anthony Catanzaro é o stripper que surpreendeu a comediante Betty White em seu aniversário de 91 anos, em 2013, em um programa de TV. O episódio marcou o profissional bem mais do que ele gostaria, pois foi nos bastidores que sentiu os primeiros sintomas da Doença de Parkinson.

Foi apenas em 2015, aos 44 anos, que a rigidez dos músculo piorou e ele procurou um médico, recebendo o diagnóstico. “Fiquei pensando ‘por que eu?’ Não conseguia entender”, lamentou em entrevista ao New York Post.

A doença progrediu rapidamente. Nos shows, as espectadoras começaram a perceber que havia algo de errado, pois os movimentos eram mais lentos e, às vezes, ele não conseguia tirar ou recolocar os trajes. “Eu já não conseguia tomar banho sozinho e minha esposa me ajudava a colocar as roupas.” Com as dificuldades, Catanzaro precisou parar as apresentações, que chegavam a custar US$ 500.

A dança, até então, era o bote salva-vidas do stripper. “Quando eu danço para as mulheres, ajudo meu corpo a produzir dopamina, justamente o hormônio que falta em quem tem Parkinson”, explicou ao tabloide. Ele iniciou a carreira com 18 anos, quando também era fisioculturista, e já realizou mais de 6 mil streapteases.

A volta por cima começou quando ele mudou a dieta e tornou-se vegano, em Agosto de 2017. O novo estilo de vida fez alguns sintomas, como a rigidez, aliviarem a ponto dele retomar a carreira. Atualmente, o stripper faz cinco pequenas refeições diárias, longas caminhadas e aumentou o período de descanso entre os shows.

A melhora no quadro, contudo, não o deixa imune: Catanzaro chegou a parar de ir ao médico com a suavização dos sintomas, mas como consequência, precisou ser socorrido oito vezes em três meses. A rotina do stripper precisou incluir consultas regulares, medicamentos, sessões de acupuntura e massagens corporais para que ele prossiga com saúde. “A dança faz parte de mim. Com ela sinto que estou me despindo da Doença de Parkinson”.

Stripper decide se manter na ativa após diagnóstico de Doença de Parkinson

Anthony Catanzaro descobriu a doença aos 44 anos e chegou a pausar a carreira como consequência. Ele voltou a ser stripper graças a mudanças no estilo de vida e idas controladas ao médico
Créditos: Reprodução / Instagram

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Homem com Doença de Parkinson consegue retomar carreira de stripper

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