As cabines de provador costumam ser um pouco assustadoras para quem não se sente à vontade com o próprio corpo em frente ao espelho. Nem sempre as luzes ajudam como gostaríamos. Aparecem imperfeições, gordurinhas indesejadas, estrias, marcas… Imagine, então, o sufoco na hora de provar um biquíni.

A modelo plus size Sonny Turner resolveu mandar a real sobre esse dilema. Ela escolheu um modelo GG em uma loja de departamento e percebeu que o biquíni está longe de atender às necessidades de um corpo maior que o padrão. É como se mesmo as peças GG fossem feitas para mulheres magras. Dá para entender?

Não cobre as nádegas, os seios, nada. Peças com modelagens minúsculas acabam reforçando o terror de entrar numa cabine de provador, e foi justamente isso que Sonny tentou explicar em um post que está bombando no Instagram, com mais de 14 mil likes e muitos comentários em apoio à iniciativa da modelo.

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“Lojas de departamento não fazem biquínis para o meu corpo. Lojas online, muito menos. Ninguém entende, então vou tentar explicar algumas coisas para os designers e estilistas que fazem essas peças. Seios grandes precisam de um suporte de arame para não caírem. Também precisamos de peças que cubram a nossa vagina. Merecemos mais opções porque, acreditem ou não, algumas de nós gostariam de poder usar um biquíni cavado na praia”, desabafa a jovem.

“Não é justo não poder usar um traje de banho fofo só porque temos o corpo diferente. Merecemos entrar em uma loja e comprar um biquíni legal sem precisar pagar os olhos da cara por isso e sem ficar com a autoestima arrasada”.

Sonny Turner termina o manifesto pedindo o básico: por favor, façam roupas para todos os corpos, formatos e tamanhos.


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Modelo manda a real sobre como é ser plus size e tentar comprar um biquíni decente

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