Edigar Mão Branca, deputado conhecido por estar sempre usando um chapéu de couro na Câmara, não foi encontrado pois tinha viajado ontem mesmo para o interior de Minas Gerais para assistir a um show "imperdível", segundo a assessoria do gabinete.

Porém, a assessora de imprensa do político diz que ele retirou o nome da lista por acreditar que "abrir uma CPI sobre o caso não resolve". Para Mão Branca, a investigação sobre as fraudes da construtora deve ficar a cargo do Ministério Público e da Polícia Federal.

"Para ele, a CPI acaba gerando muito bate-boca na câmara, o que atrasa outras pautas como a reforma política", disse a assessora do deputado ao Virgula.

Ribamar Alves se recusou a manter a assinatura depois de saber que a oposição tentaria vetar a investigação do governador Jackson Lago, acusado de ser um dos maiores beneficiários do esquema.

Questionado se não seria mal interpretado por voltar atrás, ele disse que "é um homem de convicção. Não fica feio".

Autor do pedido de CPI pode abrir mão da investigação


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Para Mão Branca, deputados ficam só no bate-boca