Reprodução/ABC 7
“4 milhões de pessoas chamam Los Angeles de casa. 4 milhões de histórias. 4 milhões de vozes… Às vezes você só precisa parar e ouvir uma delas para ouvir algo maravilhoso”, publicou a polícia de Los Angeles em seu Twitter. E eles têm razão: uma moradora de rua surpreendeu um oficial ao cantar ópera na estação de metrô Wilshire-Normandie.
Seu vídeo foi publicado nas redes sociais e não demorou muito para encantar a internet: até o momento, o tweet acumula mais de 16 mil compartilhamentos e quase 6 mil curtidas. A voz da russa Emily Zamourka, de 52 anos, também conquistou o renomado produtor Joel Diamond, que segundo o TMZ, está oferecendo à cantora um contrato com sua gravadora Silver Blue Records.
4 million people call LA home. 4 million stories. 4 million voices…sometimes you just have to stop and listen to one, to hear something beautiful. pic.twitter.com/VzlmA0c6jX
— LAPD HQ (@LAPDHQ) September 27, 2019
A proposta inicial, de acordo com o site, seria para gravar uma música chamada ‘Paradise’, “uma mistura de música clássica com EDM”.
O vídeo mudou drasticamente a vida da cantora de ópera. Após viralizar, ela conseguiu fechar um show em um evento da colônia italiana e dois financiamentos coletivos foram criados para ajudá-la a dar a volta por cima. Juntos, já somam mais de US$ 96 mil em doações.
Zamourka imigrou para os Estados Unidos há 20 anos e trabalhava como professora de violino e piano. Ao enfrentar problemas de saúde, precisou fazer bicos para conseguir pagar as contas médicas, incluindo pequenos shows nas ruas de Los Angeles, nos quais cantava e tocava violino, de acordo com o noticiário ABC 7.
Contudo, há três anos seu instrumento foi roubado e “foi quando comecei a morar na rua. Eu não conseguia pagar nenhuma conta, muito menos o aluguel”, relatou. Desde então, tem usado o único instrumento que não pode ser roubado: sua voz.
“Serei muito grata a todos que estão tentando me ajudar a sair da rua, arranjar meu próprio lugar e voltar a ter meu instrumento”, afirmou ao veículo.
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Créditos: Reprodução/Twitter
