A vereadora Marielle Franco foi assassinada na noite de 14 de março com três tiros na cabeça e um no pescoço

Ela era socióloga, feminista e militante dos direitos humanos. Foi eleita vereadora do Rio de Janeiro em 2016, a segunda mulher mais votada em todo o país. Ela lutou contra a violência à mulher, pelo aborto, pela proteção da população LGBT, dos negros e moradores de favelas. Marielle Franco carregou a bandeira das minorias. Quando o presidente Michel Temer determinou a intervenção do exército brasileiro para controlar a violência no Rio, em fevereiro deste ano, ela não se calou. “Parem de nos matar”, disse Marielle, entre outras críticas à medida. Mas foi “demais”. Ela ignorou ameaças, permaneceu firme, até encontrarem uma forma de a calar. 

Três tiros na cabeça e um no pescoço foi o preço que a propagadora do “lugar de mulher é onde ela quiser” teve que pagar. Ela foi morta menos de um mês depois da intervenção federal, na noite de 14 de março de 2018, há três semanas. A perda social de Marielle comoveu o Brasil e chamou a atenção do mundo para o caos em que o país se encontra. O caso foi reportado no mundo como “acordo político”, retaliação, perda política e social para o país. Veja como Marielle é vista pelo mundo na galeria de fotos:

Marielle Franco em notícias do mundo

publicado no Volkskrant, na Holanda
publicado no Volkskrant, na Holanda
Créditos: Reprodução

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Três semanas sem Marielle: veja como o caso abalou o mundo