O distanciamento social está resultando em uma queda nas vendas de camisinhas, de acordo com os executivos da marca Durex. Eles acreditam que além da quarentena limitar o encontro de muitos casais, o período tenso resulta em menos momentos de intimidade.

A marca já está sentindo uma diminuição das vendas principalmente no Reino Unido e na Itália, o país mais afetado pelo coronavírus na Europa. Contudo, na China os números continuam firmes, justamente onde a população está, aos poucos, saindo da quarentena.

Para Laxman Narasimhan, o chefe executivo da multinacional Reckitt Benckiser, responsável pela Durex, o vírus podou os momentos de intimidade.

“Ocasiões íntimas estão diminuindo e isso é uma manifestação da ansiedade. O que você vê é esse vírus afetando o número de momentos íntimos no Reino Unido”, explicou ao jornal Metro UK.

Apesar da diminuição das vendas relatada por Narasimhan, a pandemia pode acarretar em uma falta de preservativos.

O coronavírus obrigou muitas fábricas a encerrarem suas atividades temporariamente. A maior produtora de camisinhas do mundo, a malaia Karex, que também precisou fechar as portas durante a quarentena, já alertou sobre a possível escassez. Responsável por fabricar um em cada cinco preservativos, ela afirmou que entre metade de Março e metade de Abril, a empresa produziria 200 milhões de itens a menos.

Esta carência seria “devastadora”, de acordo com a Organização das Nações Unidas, e afetaria principalmente comunidades vulneráveis.

Médicos nus na Alemanha

Médicos posam nus para campanha em protesto contra condições de trabalho na pandemia Créditos: Divulgação

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Venda de camisinhas diminui durante quarentena

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