Madonna e Pussy Riot juntas


Créditos: Getty Images

O concerto da Anistia internacional, que aconteceu na noite de quarta-feira (05), em Nova York, teve atrações como Lauryn Hill, Yoko Ono e Blondie, mas o momento mais esperado foi o encontro de de Madonna com as integrantes do Pussy Riot, grupo russo que foi preso sob alegações de vandalismo e ódio religioso.

A cantora fez um discurso sobre a liberdade de expressão: “Eu sempre me considerei uma batalhadora pela liberdade, desde o começo da década de 1980, quando eu percebi que eu tinha uma voz e eu poderia cantar mais do que músicas sobre ser uma garota materialista ou me sentir como uma virgem. E eu definitivamente paguei por isso e fui punida por falar o que eu penso ou por colocar o meu pescoço para fora contra esse tipo de discriminação”.

E defendeu as garotas integrantes do grupo russo de se expressarem: “O direito de ser livre, de dizer o que pensamos, de ter uma opinião, de amar quem nós queremos amar, ser quem nós queremos ser – nós temos que lutar por ele?”

Ela conta que foi ameaçada de prisão na Rússia por fazer “propaganda gay” em nos shows que fez nas terras de Vladimir Putin. “Desnecessário dizer que eu não mudei nenhum momento do meu show. Oitenta e sete dos meus fãs foram presos por comportamento gay – seja lá o que isso queira dizer”.

Madonna também brincou com o nome da banda. “Eu gostaria de agradecer ao Pussy Riot por tornar a palavra ‘pussy’ ( que, em inglês, quer dizer gato, covarde, mas também vagina) uma palavra pronunciável em minha casa. Agora, minha filha de oito anos diz o tempo todo”.


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Madonna encontra-se com Pussy Riot no show da Anistia Internacional e diz: ‘Luto pela liberdade’