<b>Luly- O que o motivou a jogar tênis?</b>

<b>Cássio-</b> Adorava nadar, mas como na época não existia aquecedor, quando chegava o inverno não tinha o que fazer, então resolvi me aventurar no tênis. Passava horas em frente a um paredão sozinho. E quando sabia de algum campeonato logo
participava. Pegava um ônibus e ia ao Clube.

<b>Luly- Quais os campeonatos mais importantes que já participou?</b>

<b>Cássio-</b> Orange ball, em Miami, tinha 16 anos, e perdi a final contra o Ivan Lendel. Aos 18 anos, fui campeão sul-americano e venci Andrés Gomes. Conquistei vários títulos, onde fiquei entre os 60 primeiros do mundo em "simples" e entre os 30 primeiros em "duplas" com meu amigo Kirmayr.

<b>Luly- Muitos títulos internacionais?</b>

<b>Cássio-</b> Internacionais conquistei mais ou menos 12 títulos, agora nacionais… uns 100!

<b>Luly- Teve muitas dificuldades em conseguir um patrocínio?</b>

<b>Cássio-</b>Meu pai sempre foi muito rígido, me cobrava muito e sempre dizia "jogue bem meu filho que o patrocínio aparecerá sozinho", e apareceu. O primeiro foi Jorge Paulo Leman, depois as companhias de seguros, Sulamerica e Atlântica.

<b>Luly- Teve o apoio da família? Acha isso importante?</b>

<b>Cássio-</b> Acho muito importante. Meu pai me incentivou muito, estava sempre presente, assitia os jogos e torcia. Minha mãe não me apoiou muito porque tive que deixar os estudos e me dedicar ao esporte, e me cobrava por isso. Imagine você,
deixar os estudos, 25 anos atrás em razão de um esporte…

<b>Luly- Um jovem que tem futuro promissor no tênis?</b>

<b>Cássio-</b>Saretta, tem um grande potencial.

<b>Luly- Poderia dar um conselho aos jovens que estão começando com o esporte?</b>

<b>Cássio-</b> Um conselho não, mas um conceito talvez. Se gostar e fazer o que ama, trabalhar muito, muito, nunca perder a humildade, saber que existem pessoas melhores e piores que você e lutar muito e mais que isso, acreditar, as chances de dar certo são muito grandes. A sorte para mim não existe.

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A répórter Luly entrevistou Cassio Motta