O advogado do meia Jorge Valdivia, Carlos Castro, afirmou nesta terça-feira que os integrantes da seleção chilena não tinha proibição de ingerir bebidas alcoólicas em seus momentos de folga e que por isso não foi justa a suspensão ao atleta do Palmeiras e a quatro jogadores, no último dia 8.

“Nenhum jogador me informou que havia alguma proibição do corpo técnico de tomar”, disse o advogado à edição eletrônica do jornal “El Mercurio”. Castro defenderá o ‘Mago’ quando o caso for analisado pelo tribunal de disciplina da Associação Nacional de Futebol Profissional do Chile (ANFP).

O meia do Palmeiras, junto com Jean Beausejour, Arturo Vidal, Carlos Carmona e Gonzalo Jara, chegou bêbado e com 45 minutos de atraso ao treino da seleção. Segundo o técnico Claudio Borghi afirmou que os cinco se apresentaram “em estado inadequado” à concentração, por isso foram punidos e foram cortados da relação para as partidas contra Uruguai e Paraguai.

No dia 8, os cinco atletas foram ao batismo de um filho de Valdivia. De acordo com o advogado, não foi chamada a atenção deles com relação ao consumo de bebidas alcoólicas.

“É óbvio que se eu autorizo alguém a ir a um evento até as 22h, é normal que se beba um pouco de álcool. Para mim, isso é lógico”, declarou Castro.

Borghi apresentou nesta segunda-feira à ANFP seu relatório oficial do incidente, que foi entregue ao tribunal de disciplina para que o analise e decida que punição será aplicada aos “cinco do batismo”, como os jogadores vêm sendo chamados pela imprensa chilena.

Em cinco páginas, o treinador ratifica o “estado inadequado” dos cinco, mas não faz juízos de valor sobre seus comandados, não atribui a alguns mais responsabilidade que a outros e não pede uma punição específica a eles.


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Advogado de Valdivia diz que atletas do Chile não foram proibidos de beber