Viagra e futebol combinam? Pelo menos para os fisiologistas de Grêmio e Palmeiras a pílula não é vista como algo eficaz para ajudar os jogadores contra a altitude que será encontrada em algumas partidas da Taça Libertadores da América. Depois do departamento médico do clube gaúcho vetar o uso do “azulzinho” para a melhoria da circulação sanguínea e da oxigenação dos músculos, foi a vez dos palmeirenses dispensarem o remédio por não considerá-lo eficaz.

 

Segundo Cláudio Pavanelli, fisiologista do time paulista, a pílula não deve trazer nenhuma melhora no rendimento do atleta. “O viagra é um potente vaso-dilatador, mas não adianta só ofertar mais sangue e oxigênio se o músculo não tiver capacidade para receber. É a mesma coisa que ter um tanque de gasolina maior, mas continuar com o mesmo motor”, explicou.

 

Para o fisiologista palmeirense, a solução mais viável seria chegar a Potosi, palco do confronto contro time local, no mínimo, com uma semana de antecedência. Porém, a possibilidade de isso acontecer não existe, uma vez que o Palmeiras tem vários jogos em seqüência pelo Campeonato Brasileiro.

 

O ideal seria chegar com alguns dias de antecedência, mas isso dificilmente vai acontecer. Vamos conversar e ver qual será a situação da equipe nas competições para definir”, disse Pavanelli.

 

Lembrando que no dia 28 o Palmeiras enfrenta os bolivianos no Palestra Itália, dia 1º de fevereiro é a vez de encarar a Ponte Preta, pelo Paulistão, e três dias depois, atuar em Potosi, a quase 4.000 metros de altitude.

 

 

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