A audiência potencial dos Jogos de Londres é de 4,8 bilhões de telespectadores, segundo os cálculos de máximo alcance das emissoras detentoras dos direitos de transmissão, o qual usa como referência o número de televisores por lar.

Se todas as horas da cobertura esportiva oferecida pelas emissoras fossem somadas, elas alcançariam o expressivo número de 100 mil horas, quase o dobro das registradas nos Jogos de Pequim em 2008 (61 mil).

Esse considerável acréscimo do número de horas de transmissão é relacionado diretamente com a cobertura digital (telefones, tabletes e etc.), um dado que o finlandês Timo Lumme, responsável pelos direitos de transmissão e de marketing do COI, considerou como “um verdadeiro marco”.

No entanto, em entrevista coletiva, Lumme ainda ressaltou que apenas 80 países possuem um sistema de medição de audiências e que estão sendo feitos inúmeros testes de transmissão em ‘super alta definição’, um sistema que ainda não se encontra disponível nos lares das pessoas.

Em Pequim, no ano de 2008, o COI assinou contratos com 17 titulares de direitos e 400 emissoras, sendo que em Londres 2012 são 34 contratos, que englobam 500 cadeias.
Lumme afirmou que o COI continuará priorizando “a televisão aberta, gratuita, para que as pessoas possam continuar assistindo os Jogos Olímpicos sem pagar”.

Em relação aos acordos com os patrocinadores e à proibição dos atletas fazerem publicidade de suas marcas, se estas não estiverem associadas ao COI, Lumme lembrou que os esportistas já são beneficiados por sua condição de atletas olímpicos.

“Os patrocinadores são cruciais para o esporte profissional. Nos Jogos Olímpicos, necessitamos de certo nível de monopólio, e os atletas têm que respeitar isso. São duas semanas em um período de quatro anos. Esses atletas podem progredir de acordo com seu desempenho nos Jogos”, afirmou.


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Audiência potencial dos Jogos de Londres é de 4,8 bilhões de telespectadores