O canadense Ben Johnson, protagonista de um dos maiores escândalos de doping da história do atletismo, retornou nesta terça-feira (24), exatamente 25 anos depois a mesma pista da prova que foi excluído nos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988.

O retorno de Johnson ao estádio de Jamsil fez parte de uma campanha contra doping, no dia do aniversário da “vitória” nos 100 metros rasos. O canadense fez o tempo de 9s79, pulverizando o recorde mundial, mas sendo desqualificado 48 horas depois, passando o ouro para as mãos do americano Carl Lewis.

“Vinte e cinco anos depois, ainda estou sendo punido por isso que fiz”, lamentou o ex-velocista ainda no estádio.

Depois do escândalo e de suspensão de três anos, Johnson ainda tentou retornou às pistas, em 1991. Em 1993, no entanto, ele voltou a ser punido por doping, desta vez sendo banido do esporte.

Hoje aos 51 anos, o canadense voltou a criticar a política de doping da época, garantindo que a mesma punição deveria ter sido dada a alguns de seus concorrentes.

“A maioria dos velocistas tinham consumido substâncias proibidas e deram positivo em anos anteriores”, afirmou.

A prova dos 100 metros rasos dos Jogos Olímpicos de Seul acabou entrando para a história como a “prova mais suja da história”, depois que outros quatro dos sete finalistas restantes, o próprio Lewis, além de Linford Christie, Dennis Mitchell e Desai Williams, se envolveram em casos de doping.

Assista à visita de Johnson no vídeo abaixo:

<a href=”http://mais.uol.com.br/view/14688866″>25 anos após escândalo, Ben Johnson faz campanha anti-doping</a>


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Ben Johnson retorna ao palco do escândalo que protagonizou nos Jogos de Seul

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