A Comissão Executiva do COI se reunirá nos dois próximos dias em Lausanne, na Suíça, para escolher os 25 esportes básicos dos Jogos Olímpicos, ou seja, aqueles que farão parte, permanentemente, do programa da competição.

Isso implica que um dos 26 esportes que estão atualmente no programa ficará fora deste núcleo ‘vitalício’, após Rio 2016, mas não quer dizer que vá ser automaticamente excluído dos Jogos, porque pode seguir como ‘provisório’.

O processo é complexo e durará até o mês de setembro. Segundo as regras, os Jogos podem ter, no máximo, 28 esportes, de modo que a cada edição se estudarão os três, que se somarão aos 25 básicos, completando a lista.

O pentatlo moderno, no qual o Brasil ganhou um bronze em Londres 2012, com Yane Marques, está entre os favoritos para sair da lista dos permanentes, apesar dos esforços do esporte para se modernizar, baratear custos e se fazer popular.

Como é um esporte criado para os Jogos e fora deles mal tem acompanhamento, o pentatlo é citado como o possível “excluído”, assim como o badminton, o taekwondo e o tênis de mesa.

O atual presidente do COI, o belga Jacques Rogge, afirmou em 2007, quando foi aprovada a decisão de manter um núcleo de 25 esportes básicos, estes só poderiam desaparecer do programa olímpico “devido a motivos excepcionais: pedido de retirada, corrupção, drogas ou perda dramática de popularidade”.

Os 26 esportes que fazem parte do programa olímpico são: natação, canoagem, ciclismo, hipismo, ginástica, vôlei, luta, atletismo, handebol, tiro com arco, badminton, basquete, boxe, esgrima, futebol, hóquei, judô, pentatlo moderno, remo, iatismo, tiro, tênis, tênis de mesa, taekwondo, triatlo e halterofilismo.

A estes, é preciso somar o golfe e o rúgbi, que serão disputados no Rio 2016 e que, por serem novos, não entram na listas dos candidatos a eliminação para 2020.

O esporte que for retirado do programa olímpico, em Lausanne, será incluído automaticamente a lista de sete que solicitam presença nos Jogos de 2020: beisebol/softbol, caratê, escalada, patinação, squash, wakeboard e wushu.

Depois da reunião da Executiva, em maio, em São Petersburgo, na Rússia, será feita a escolha do esporte que entrará no programa de 2020. A campanha mais sólida é feita pelos representantes do beisebol e softbol.

As duas decisões deverão ser ratificadas pela assembleia do COI, na reunião de setembro, em Buenos Aires, na Argentina, a mesma que elegerá a sede dos Jogos de 2020 e o atual presidente da entidade.


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COI decidirá em Lausanne os 25 esportes permanentes do programa olímpico