Superticioso, religioso e agora campeão da Taça Libertadores, o costumeiramente taxado de azarado Cuca não escondeu a emoção de conquistar a competição continental e deixar todos os rótulos para trás com o Atlético Mineiro.

“Se hoje a gente perde nos pênaltis, volta tudo, que o Atlético é azarado, que eu sou azarado. Não é assim, não é porque eu ganho hoje que sou sortudo. Eu acho que melhorei muito, minha paciência. Hoje com essa gurizada, ninguém pode falar que o Atlético não é vencedor”, garantiu o técnico, que foi interrompido duas vezes na entrevista coletiva para tomar banho dos jogadores do elenco.

Cuca não deixou de cutucar os críticos, lembrando inclusive da campanha da Taça Libertadores 2004, quando caiu nas semifinais diante do Once Caldas. Para o treinador, a história de azarado nunca existiu.

“Eu tenho a maior sorte do mundo, de ter a família que eu tenho, o trabalho que eu tenho. Agora a gente nem entende o que está acontecendo por causa do calor da emoção” vibrou.

O comandante atleticano comentou também como foram os dois jogos, garantindo que o ponto-chave do título foi a tranquilidade apresentada após o 2 a 0 sofrido em Assunção, com gol de Wilson Pittoni nos acréscimos.

“Eu acho que o time administrou bem essa derrota. Trabalhamos bem a semana, principalmente no emocional. Fizemos tudo certinho como tínhamos que fazer, mas hoje era um jogo tenso. Eles (os jogadores atleticanos) tinham a obrigação de fazer esse pessoal que nunca ganhou uma Libertadores, ganhar”, disse Cuca.


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Cuca comemora título da Libertadores: "Eu tenho a maior sorte do mundo"