Veja fotos do Sollys/Nestlé em Doha


Créditos: Alessandra Ribeiro/Divulgação

Depois de duas vitórias na primeira fase do Mundial de Clubes, as meninas do time de vôlei Sollys/Nestlé aproveitaram a folga para conhecer um pouco mais de Doha. O local escolhido pelas atletas foi o Souq Waqif, mercado de produtos típicos da região. Dentre as coisas que mais chamaram a atenção das atletas, está a roupa utilizada pelas mulheres.

“Estou achando tudo surpreendente. Acho que isso acontece porque tudo é novidade para mim, já que não conhecia nada dessa cultura. Eu nunca tinha visto de perto uma mulher com essas abaias (roupa preta típica do local) e, ao mesmo tempo em que é um pouco estranho, acaba sendo fantástico”, disse Fernanda Garay, campeã olímpica do vôlei pelo Brasil.

“Aqui as mulheres usam a melhor roupa em casa para o marido e nas ruas elas não se mostram para nenhum estranho, para ninguém. Isso acaba sendo charmoso porque elas passam pela rua e ficamos nos perguntando: ‘será que essa é feia ou bonita?’; ‘será que essa outra é bem vestida e tem uma roupa legal por baixo?’. O fato é que conhecendo um pouco mais os costumes locais passamos a entender e a respeitar. É interessante ver um pouco do outro lado e não porque são diferentes que estão certos ou errados”, completou a atleta.

Dani Suco, central de 25 anos da equipe paulista, também ficou assustada com as roupas utilizadas pelas mulheres, mas ficou feliz por conhecer uma nova cultura.

“Na verdade fiquei surpresa porque pensei que fosse um país muito mais rígido. Na verdade a gente não conhece muito a fundo, mas o pouco que pudemos ver achei que fosse brando, já que pensava que as mulheres não pudessem sair e percebemos no nosso passeio que não é bem assim. Elas usam uma vestimenta que é muito estranha e para nós é uma coisa de outro mundo. Foi um passeio muito bom para conhecermos a cultura deles e é sempre bom adquirir conhecimento e aprender”, afirmou a atleta.

Em 2011, as atletas da equipe passaram por uma situação inusitada por causa da cultura. Para economizar tempo, elas foram fazer compras com os uniformes de jogo. No entanto, os shorts utilizados por elas motivaram alguns comentários ofensivos por parte dos moradores locais. Neste ano, elas mostraram, ao usarem calças no passeio, que se adaptaram aos costumes de Doha.

As meninas do time paulista voltam à quadra nesta quinta-feira (18) às 4 horas (horário de Brasília). O adversário será o Lancheras de Cataño, de Porto Rico em jogo válido pela semifinal. Quem vencer, enfrentará o ganhador de Fenerbahçe, da Turquia, e Rabita Baku, do Azerbaijão na grande final.


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De folga no Mundial, Fernanda Garay admira cultura de Doha e destaca 'mulheres charmosas'