O sérvio Novak Djokovic, número 1 do mundo, chega a Roland Garros com a vontade de finalmente ganhar o único Grand Slam que ainda não conquistou, por isso que o torneio de Paris virou “prioridade” na temporada.

“Decidi ganhar este torneio e vou fazer tudo o que for possível para conseguir. Controlo bem meu jogo e tenho uma enorme motivação. É certo que é um torneio longo e que é preciso pensar no passo a passo”, disse em coletiva nesta sexta-feira (24).

Demonstrando confiança após derrotar o espanhol Rafael Nadal na final do Masters 1000 de Monte Carlo, Djokovic chega na capital francesa com mais possibilidades do que nunca de vencer o Grand Slam, que seria o segundo consecutivo, após o título do Aberto da Austrália no começo do ano.

Sem comparar o atual momento com o de 2011, quando conseguiu o recorde de vitórias consecutivas, o sérvio disse que está confiante.

“Eu gosto do momento que atravesso, tenho confiança, ganhei um Grand Slam, ganhei em Morte Carlo, que para mim era muito importante para conquistar a confiança necessária para Roland Garros”, disse.

“Para mim, Monte Carlo é o torneio sobre terra mais importante antes de Roland Garros. Ganhei de Nadal nesta superfície e é algo muito difícil de conseguir. Isso me deu confiança mental antes de vir para Paris”, disse.

“Não é todo dia que se ganha do Nadal no saibro, é um grande desafio. Joguei uma das minhas melhores partidas, talvez a melhor da minha carreira no saibro. Era muito importante antes de chegar aqui”, comentou.

Depois vieram as más atuações em Madri e Roma, onde caiu na segunda rodada e nas quartas, respectivamente.

“Isso já é passado. Estamos analisando o que aconteceu e trabalhando para melhorar as coisas. Espero que todo esse trabalho dê agora seus frutos, também é certo que voltava de uma lesão”, assinalou.

O primeiro desafio do sérvio na competição será diante de David Goffin, um belga de 22 anos, número 57 do mundo, que no ano passado chegou, contra todas as previsões, nas oitavas de final de Roland Garros, onde além disso, criou muito problemas a Roger Federer.

“Faz parte do grupo de jovens que estão sendo revelados e que em alguns anos estarão entre os melhores”, analisou Djokovic.

Se conseguir o objetivo e levantar o troféu, Djokovic se transformaria no oitavo jogador de toda a história a vencer todos os Grand Slams.

“Seria uma honra para mim fazer parte desta lista tão restrita. Por isso é minha primeira prioridade do ano”, acrescentou.


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'Decidi ganhar Roland Garros e vou fazer de tudo para vencer', diz Djokovic