Mais de um terço das empresas brasileiras liberará temporariamente seus funcionários durante as partidas do Brasil na Copa do Mundo na África do Sul, para que eles possam assistir aos jogos, segundo uma enquete da empresa Curriculum Tecnologia.

De acordo com a pesquisa, 34% das 1.090 empresas consultadas disseram que liberarão seus funcionários durante o horário das partidas.

Das empresas consultadas, 20% esclareceram que seus empregados terão que trabalhar durante o horário dos jogos e, faltando quatro dias para a estreia do Brasil na Copa, 46% admitiram que ainda não tinham decidido.

Das empresas que pretendem liberar seus funcionários, 13% disponibilizarão uma televisão para que eles possam assistir aos jogos na própria sede da companhia e 87% alegaram não ter nada planejado ainda.

“O Brasil praticamente se paralisa quando a seleção disputa partidas na Copa, então o melhor que as empresas podem fazer é aproveitar o momento e oferecer uma reunião de integração a um custo muito baixo”, assegura o presidente da Curriculum Tecnologia, Marcelo Abrileri.

Além das empresas, as escolas e universidades públicas e privadas também terão horários especiais durante os dias em que o Brasil jogar.

O Governo, além disso, estabeleceu um horário especial de funcionamento dos organismos públicos federais nos dias em que o Brasil disputar partidas no Mundial.

Segundo o decreto, nos dias em que a seleção brasileira tiver partidas previstas para as 15h30 locais, os funcionários públicos poderão ir para suas casas uma hora e meia antes.

Nos dias em que os jogos acontecerem às 11h, os funcionários públicos poderão suspender temporariamente seus trabalhos meia hora antes, mas terão que retomá-lo uma hora depois do fim da partida.

No entanto, o sistema especial de horário não se estende a organismos que oferecem serviços essenciais, como hospitais públicos.


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Enquete mostra que 34% das empresas liberarão funcionários em jogos do Brasil