A menos de três meses da Copa do Mundo, o assunto futebol adentra até às conversas sobre literatura. Em evento no Teatro Tuca, na zona oeste da capital, na noite dessa terça-feira (25), o escritor Luis Fernando Veríssimo revelou estar a favor da realização do torneio, mesmo que o torneio esteja em contraponto social às dificuldades estruturais que os cidadãos são obrigados a contornar.

O autor de mais de 60 títulos publicados crê que o país realmente não tinha motivo para abrigar evento de tamanha magnitude, mas, sem entrar em polêmica, deixou claro que uma coisa não tem muito a ver com a outra. Não seria não tendo o Mundial que a nação melhoraria.

“Estou entusiasmado com a Copa. Mas, obviamente, o Brasil não tinha condições de fazer essa Copa do Mundo. Por outro lado, acho que não existe essa simetria de abrir mão desse evento para investir em outras áreas como saúde e educação. Não é uma simetria que funciona. Temos aqui os melhores jogadores do mundo, disputando uma Copa que indica que será sensacional. Estou na torcida”, disse o torcedor do Internacional.

Como bom Colorado, quer ver a casa do seu time sendo palco do maior evento esportivo que o Brasil já trouxe, e já garantiu ingressos para assistir ao duelo entre Argentina e Nigéria, marcado para o reformado Estádio Beira-Rio, no dia 25 de junho.

Apostando no Brasil, há a possibilidade do antigo cronista esportivo, que já cobriu sete Copas do Mundo, ir ao Maracanã assistir à final, no dia 13 de julho.

“Para mim, além do Brasil, as seleções da Alemanha e Espanha são favoritas”, opinou.


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Escritor Luis Fernando Veríssimo diz que país sem Copa não resolveria problemas sociais

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