Na edição 2010 da Corrida de São Silvestre, o fundista Franck Caldeira vive uma situação diferenciada, com a “perda” da condição de principal esperança do Brasil à vitória para Marílson Gomes dos Santos, que volta a prova após quatro anos de ausência.

Mas isso, não deixa o atleta desanimado. Pelo contrário, Alexandre Minardi, técnico do atleta no Cruzeiro, vê a situação como benéfica, um “peso” a menos nos ombros que o deixará mais leve para este ano: “O Franck está mais descontraído. A partir de 2007, confesso que houve muita badalação e a imprensa cobrou demais. Nesse ano, ele está mais light e acho que tem tudo para fazer uma grande São Silvestre”, afirmou, antes de descartar eventuais facilidades ao atleta por conta disso: “o favoritimo é todo dos africanos”.

Caldeira venceu a São Silvestre em 2006, Caldeira, foi campeão Pan-Americano em 2007 e, deste então, foi “eleito” como principal esperança do Brasil na prova. Isso foi letal a ele, que abandonou em 2007 e 2008 e foi apenas o 23º em 2009. 

Enquanto isso, Marílson, que venceu a São Silvestre em 2003 e 2005, ganhou notoriedade mundial ao vencer as Maratonas de Nova York de 2006 e 2008. Por isso mesmo, volta à prova como favorito e absorve toda a pressão que estava sobre Franck. Minardi vê esta situação como postiva: “(Marílson) é um atleta que gosta de pressão e sabe como lidar com isso. É muito bom para ele e também vai ajudar bastante o Franck”.


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Franck Caldeira comemora "perda" de favoritismo