O jogo mais esperado do Campeonato Brasileiro não decepcionou. Líder e vice-líder se enfrentaram em partida cercada de expectativas – torcedores de todo o país aguardavam um verdadeiro espetáculo. E viram. De um lado, um Cruzeiro preparado, com mais uma perfeita atuação de Alex e uma equipe entrosada e tranqüila. Isso sem falar da principal arma dos mineiros, Aristizabal, que manteve o bom desempenho e apareceu ainda mais completo, veloz e eficiente. Do outro, um Santos desfalcado e desesperado. Foi possível notar o drama santista antes mesmo de os atletas entrarem em campo. Na escalação, a surpresa: Diego não estava entre os titulares. Sentiu uma dor esquisita e não pôde jogar. Será dor de cabeça? Talvez, afinal, um jogo de tamanha importância mexe com os nervos… Mais uma vez o craque deixou o clube na mão em momento decisivo. Como se não bastasse, o próprio técnico contribuiu para o esquema tático do adversário, anulando um de seus melhores jogadores. Elano foi deslocado para uma posição em que não conseguia colocar em prática sua principal característica: criar. E não parou por aí. Leão afundou de vez a equipe com suas já conhecidas teimosia e arrogância. Indiscutivelmente, está entre os quatro melhores técnicos do país. Porém, novamente mostrou que não sabe manter o controle emocional quando mais precisa. Além disso, o time da baixada não apresentou futebol digno de segundo colocado. É verdade que a expulsão de Fabiano colaborou para o desastre do Peixe na terra da Raposa, mas o grande destaque vai para Luxemburgo, que foi um ótimo domador e fez o Leão rugir baixinho, baixinho.

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Leão domado